Não perca a Grande Final do 2º Festival NaCena!

A grande final do 2º Festival NaCena está quase chegando, será no dia 23/11 (segunda-feira), às 19h . A transmissão será realizada ao vivo no youtube, portanto, já aproveite para ativar o lembrete na transmissão abaixo:
Como na repescagem, haverá uma votação popular, que terá peso na nota final. Basta clicar no vídeo que deseja votar e deixar um LIKE.
INORGÂNICA
Nessa quarentena tive muitos sentimentos que foram expressados através dos meus órgãos, então relacionei cada um deles com as pessoas mais importantes que tive que afastar durante a pandemia!
A IMENSIDÃO DO EXÍLIO
Festas, bares, e uma escola de elite. Essas eram as palavras perfeitas para descrever a história do menino de apenas 17 anos, Thiago Castillo. Seu pai, um político famoso; e sua mãe uma dentista renomada, juntos Paola Copolla e Felipe Castillo tiveram um casal de irmãos Gabrielle e Thiago, no entanto, o casal se separou no ano de 2019. Logo depois, a situação familiar ficou bastante conturbada, e no ano de 2020, a vida perfeita do garoto Thiago Castillo foi totalmente revirada de ponta-cabeça, tudo isso, em detrimento não só da separação parental, mas também da situação pandêmica vivenciada pelo COVID-19. A trama aborda tal perspectiva de vida do adolescente e sua rotina do ano mais complicado de sua trajetória, 2020. Em que, em isolamento social passou por adversidades, como o relacionamento ríspido com sua mãe e a falta de contato com seus amigos, que mudaram totalmente seu emocional e transformaram seu destino.
Drama adolescente em meio ao contexto de isolamento durante a pandemia do Covid-19. A cena mostra a evolução da angústia da personagem em relação à situação atual do mundo, enquanto precisa lidar com questões relacionadas a sua saúde mental diretamente agravada pela quarentena, com a ajuda de sua melhor amiga a qual está sempre disposta a fazê-la se sentir bem. Contudo, essa nova realidade mudou tudo, afinal, será que ela vai ter um final feliz?
Ser um vivo ou ser um não vivo, essa é a questão. Não viver mas não ter dor, ou ter dor mas sim viver.
Matutações e provocações em um período de solitude jamais sentido pela minha pele. Sentimentos vãos que vem de acordo com as frequências do dia. Me sinto só e sinto raiva. Promessas e previsões de um mundo longe de mim e que sempre quer me tocar, não deixo. Eu sinto a náusea de ser indivíduo emocionalmente distante. Querer, sentir e poder. Dias em que preciso fugir de mim a escapar o corpo. Dias em que só preciso. Dias que não quero. Me sinto só e rio até a barriga doer. Arte que me faz rir e chorar e dizer tudo aquilo que minha boca recusa. Estou em transe porque os poemas me disseram para estar. Dias de nunca mais e de quase sempre.
Meu trabalho tem o objetivo de mostrar um pouco de como me senti durante esse confinamento pelo qual ainda estamos passando, sentimentos e principalmente as angústias. Uma releitura moderna de O Diário de Anne Frank que precisa de olhos espertos e peculiares para compreende-la. Sinceramente, em alguns momentos do vídeo não quero causar boas sensações. Espero coincidência de emoções e empatia.
Um Artista preso em casa pela quarentena tem problemas para desenhar suas paisagens, no entanto seus pais possuem uma saída…
Estamos presos. Estou presa. Tem alguém aí para me ouvir? Sinto que não… Mas sei que ele está vindo me pegar. Se esconda! Tem alguém aí para me ajudar? Estamos todos presos, procurando alguém para ouvir. Procurando alguém que entenda e que ele não tenha pegado. Tem Alguém Aí? Esse é o vídeo/diário de quarentena. Uma forma de dizer sobre o passado, o presente e o futuro que é tão incerto. Uma homenagem ao “Diário de Anne Frank” e seus altos e baixos durante seu isolamento na Alemanha. Estamos isolados e precisamos falar! Tem alguém aí?
Gustavo Santos, um garoto até então feliz, popular, inteligente, sem muitas preocupações, possui um passado sombrio com vício em celular. Em um dia normal de sua semana, voltando da escola, se depara com um perigoso vírus contagioso chegando ao Brasil, parando todo o mundo que entra em quarentena. Gustavo se vê sozinho, sem seus amigos, sem o que fazer e sem uma boa relação com seus pais. Isso faz com que o menino se renda ao antigo celular e seus encantos, até se perder de quem realmente é e se afundar em um personagem criado. O curta aborda temas como depressão, dependência emocional, baixo autoestima, suicídio, ataques em redes sociais, entre outros. Escrito e dirigido por Guilherme Sousa, a obra ainda conta com a trilha sonora de Tiago Iorc. Espero que goste!
No mundo da quarentena perdemos todo o controle, por mais que tentamos esconder nada está em nosso controle, nem mesmo nós mesmos…
Emoções transformadas em cores, o conhecimento tão colorido que me levou a uma imagem que cada dia se colore e se constrói mais. O isolamento muda tudo até a cor, a mistura e a pintura. O auto conhecimento promoveu a um arco-íris de ideias e visualizações, que cada dia diz e se mostra mais.
A quarentena, no início, podia parecer fácil ou, até mesmo, a solução para a falta de tempo. Mas será que depois de seis meses em casa a sensação ainda é a mesma? O curta mostra os anseios e arrependimentos da personagem que viveu a pandemia do coronavirus e leva você a refletir sobre suas ações, sejam elas passadas ou futuras.
Preso na avenida mais movimentada da cidade, um menino autista precisa conviver com as sirenes constantes e os novos desafios na quarentena do COVID-19.
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CONHEÇA OS JURADOS DA FINAL
Elizabeth Vignoli

Integrante do Teatro El Galpón, Montevidéo desde 1987. Trabalhou em obras como “El vendedor de reliquias” – direção de Cèsar Campodónico; “Gota de agua” – direção de María Azambuya; “El Instrumento” – direção de Sebastián Barrios, “Cocinando con Elisa” dirección Gerardo Begérez; “Historias abominables” – direção de Ruben Szchumacher, “Incendios” – direção de Aderbal Freire- Filho, “El precio” – direção de Héctor Guido, “Contracciones” – direção de Mario Ferreira; “La palabra progreso en boca de mi madre sonaba tremendamente falsa” – direção de Aderbal Freire – Filho, “El Padre” – direção de Hèctor Guido, “Los cumpleaños de Irina” – direção de Villanueva Cosse, “ Bakunin Sauna, una obra anarquista” – direção de Santiago Sanguinetti”, “Proyecto Galeano Latinoamericano” – direção de Aderbal Freire – Filho, entre outros trabalhos. Representou o “El Galpón” na Colombia, Argentina, México, Brasil, Espanha e Francia”. É indicada para o Prêmio Florencio como melhor atriz coadjuvante nas obras “Cocinando con Elisa” e “La palabra progreso en boca de mi madre sonaba tremendamente falsa” e como melhor atriz em “Incendios”.
Carlos Guimarães Coelho

Jornalista e produtor cultural. Pioneiro na área, atua há mais de três décadas com produções de espetáculos locais e vindos de fora. Autor dos livros Crônicas do Interior – Retratos de Minas e Nau à Deriva, o Teatro em Uberlândia de 1907 a 2011. Foi editor de Cultura do extinto jornal Correio de Uberlândia e também produtor do programa Cidade Especial, com enfoque em artistas locais de todas as áreas, veiculado nos primórdios da TV Universitária.
Rafael Delgado

Ator e roteirista. Formado pelo curso profissionalizante de artes dramáticas, Nú Espaço. Bacharel em Atuação Cênica na UNIRIO. Dentre seus trabalhos constam os longas “O Livro dos Prazeres” – direção Marcela Lordy (2019), “4 Amigas numa Fria” – direção Roberto Santucci (2018) e “Delírius Insurgentes” – direção Fernando Mamari (2017). Também atuou nas séries “Dom” (2019), “A Prova do Crime” (2017), “Anexo 11” (2017) e Carnificina (2017) e nas peças “Macbeth” – direção Angel Palomero (2019) e “Os Mamutes” – direção Maria Luiza Cavalcanti (2017), dentre outros trabalhos.
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